Quem adere ao BDMS quer coisas diferentes, explorar novas sensações , descobertas e ir além e é aqui que entra o imponderável, ir além até onde? Cada um tem um limite mais ou menos elástico.
No que diz respeito a penetração de uma submissa existem três possibilidades bem conhecidas: vaginal, oral e anal. Esta última mais controversa devido aos tabus a respeito. Não posso falar por todos mas falo por mim, o tratamento deve ser completo e a penetração anal faz parte de uma submissão verdadeira. Corpo , mente e alma.
Aposição de cachorrinho normalmente é considerada humilhante mas esse paradigma não deve existir nesta situação pois procura-se justamente sair do convencional e buscar novas formas de tratamento e vivência e numa convivência hierárquica dividida em duas partes distintas que denomino de Dono e de submissa. O Dono é o proprietário da submissa onde ela se submete mediante a assinatura de um contrato de submissão concedida onde ficam claramente definidas todas as obrigações das duas partes onde a parte da submissa é mais extensa pois inclui todos os deveres e as punições da submissa que a partir deste momento, após a assinatura do contrato torna-se escrava do seu Dono.
Assim voltamos para o início pois se aceitamos uma relação BDSM esta inclui, obrigatoriamente uma relação de um lado à parte dominante e do outro a submissa e especificamente, no meu caso eu sendo do Dono, parte dominante e do outro a escrava, parte submissa.
Eu tenho meu perfil como dominador e a submissa o seu perfil como escrava, mas eu entendo que, uma vez a submissa tendo aceito e assinado o contrato, ela fica obrigada a se conduzir como tal, a saber: submissa ao seu Dono em qualquer circunstância.
Quando se aborda a questão do castigo pensa-se logo em dor, mas dor física mas a dor maior é a dor na alma quando sabemos que estamos errados e insistimos no erro da onde surge o sentimento de culpa onde a dor fica não abafa a dor que corrói a alma. Mas isto tem solução e é simples que é dizer a verdade mesmo que ela traga uma dor mas é sincera pois evita a dor da traição.
Nisso a relação BDSM deve ser verdadeira, como toda relação deve ser. Todos nós temos nossos porquês e na verdadeira submissão esses porquês devem ser enfrentados e questionados e principalmente superados.
O Dono não esta imune a tais questões e as deve encarar também e superar seus limites, entender s superação da submissa (escrava), pois isto é o caminhar.