25 maio, 2008

A Suite


Presa na suite sem janelas e com a luz acesa todo o tempo ela perdera, depois de alguns dias, a noção do tempo. Assim que tinha fome pedia comida encostando a sua boca num pequeno orifpicio na porta. Muitas vezes, tinha que pedir várias vezes até que alguém atendesse e outro tanto até que a comida fosse passada a ela pof uma portinhola na parte inferior da porta que era aberta para passar a comida. Não havia prato nem talheres, só a comida. Para beber somente a água da torneira que corria num filete miúdo quando era aberta. Não havia mais nada no quarto aleém do chão de madeira. A corrente presa em seu pescoço, presa por cadeado, já não a incomodava mais e era longa o suficiente para alcançar o baneiro. Nele não havia vaso sanitário apena um buraco no chão onde apoiava os pés nas marcas indicadas e fazia sua necessidades. Para se limpar precisava se lavar com água da mesma torneira de onde tinha sua água para beber. Vez ou outra lhe davam uma pedra de sabão. Aos poucos seus cabelos cresciam e iam cobrindo sua cabeça novamente. Não se incomodava com a situação. Só desejava estar servindo seu Dono e sabia que tudo que fazia com ela era para seu próprio bem e por isso o amava ainda mais.

Nenhum comentário: